O governador Sérgio Cabral chorou esta semana pela perda dos royalties do petróleo - que vão ser redistribuídos pelo país. Segundo ele, o estado não vai mais ter dinheiro para a Copa, para as Olimpíadas, sem falar que os aposentados podem esquecer a possibilidade de aumento e talvez até de receber o pão nosso de cada dia. Exagero? Não faço ideia, mas saber que os municípios que recebiam algo em torno de 400 milhões vão passar a receber 1 ou 2 milhões realmente é assustador.
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Se nada for feito, será um desafio e tanto para o governador pois, ao que parece, a missão é quase impossível. Claro que muitos dos milhões que deixaremos de receber nunca seriam investidos em nosso benefício, pois certamente iriam parar no bolso de alguém – ou “alguéns”. Ainda assim, sobrariam muitos outros milhões que seriam aplicados em infraestrutura e serviços para a população – além, é óbvio, de pagar as dívidas do governo.
Seja lá como for, Sérgio Cabral tem à sua frente um desafio e tanto: usar a melhor estratégia para minimizar o problema, pois o problema está aí, e vai colocar à prova a sua capacidade de mostrar a que veio. Vamos combinar que governar com dinheiro e sem grandes problemas é uma beleza, mas quero ver encarar o caixa vazio e a necessidade de preparar a cidade para dois grandes eventos mundiais. Não vai ser bolinho não.
Tô com dó dele. Sério. Primeiro porque sei que a população, acostumada que está a ver o governo como pai, vai deixar o pobre coitado resolver sozinho o problema e, no máximo, as associações e sindicatos diretamente envolvidos com a situação – e algumas ongs - vão se pronunciar e fazer algum tipo de pressão sobre Brasília. No mais...é com ele.
A dificuldade do governador me remeteu aos desafios que vamos encarando ao longo da vida. Querem ver um exemplo bem prosaico? Lembram a primeira vez que tentaram andar de bicicleta sem rodinha? Cai daqui, cai dali até que conseguiram acertar o número de pedaladas para manter o equilíbrio. Depois, o primeiro beijo. Como seria? Era pra fazer beicinho ou deixar a boca semi-aberta? E se o garoto (a) fizesse cara de nojo, como reagir?
São muitas as equações. Ficar meses sem trabalho mas ter de pagar as contas em dia; estudar para um concurso que tem praticamente toda a população da cidade concorrendo mas que oferece apenas uma vaga; perdoar um amigo que cometeu uma injustiça com você porque você prefere ser feliz do que ter razão. Pergunto: são desafios menores do que o do governador? Vai saber...Mas não há dúvida de que eles nos demandam esforços maiores.
O que fica disso tudo é que não importa o tamanho do desafio, ele certamente vai colocar à prova a nossa capacidade de lidar com os problemas. Dizem os budistas que crise é sinônimo de oportunidade. Neste caso a minha curiosidade é saber que tipo de oportunidade o governador veria nisso tudo, pois se eu estivesse no lugar dele e alguém viesse me sugerir isso, creio que mandaria a criatura procurar a oportunidade lá onde o petróleo faz a curva. ;o)
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Turma 1: 17 de março
Turma 2: 20 de março
Duração:
8 encontros | 16 horas | 2 meses
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Noite:
- Harmonitango (Copacabana)
- Musical ‘Era no Tempo do Rei’ (Centro)
- Negro Mendes (música afro-peruana) (Lapa)
- Maurício Sahady e Cozinha Etílica (Lapa)
Manhã:
- Trilha Pão de Açúcar (Urca)
- Concertos da Juventude em Cartaz (Maracanã)
Tarde:
- Cine Ciência. Filme do mês: O Planeta Proibido No Auditório do Museu de Astronomia (São Cristóvão)
- Abilene Christian University Wind Ensemble (Centro)
Noite:
- Lançamento do terceiro CD da Associação de Violão do Rio, com participação da Orquestra de Violões (Copacabana)
- Musical ‘Era no Tempo do Rei’ (Centro)
Manhã:
- ir à praia bem cedinho
Tarde:
- Mostra “Liberdade é pouco - o que desejo ainda não tem nome “ (Jardim Botânico)
- Mercado dos Arcos (Lapa)
- Women's Glee Club (Centro)
- Orquestra Petrobras Sinfônica (Glória)
Noite:
- Orquestra Criola (Lapa)
- Musical ‘Era no Tempo do Rei’ (Centro)
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NOTÍCIAS INTERESSANTES
- Rede de cinemas exibe filmes do Oscar mais barato
ATRAÇÕES QUE EU ACHO QUE DEVEM VALER A PENA
- Harmonitango. Na Sala Baden Powell (nesta 6ª)
- Musical ‘Era no Tempo do Rei’. No Teatro João Caetano (6ª, sáb e dom)
DESTAQUES-MISCELÂNEA:
- Trilha Pão de Açúcar. Promoção: Amigos da Zona Oeste. (sáb)
- Cine Ciência. Filme do mês: O Planeta Proibido No Auditório do Museu de Astronomia (sáb)
- Orquestra Criola. No Rio Scenarium (dom)
ATRAÇÕES PARA CADA TIPO DE GOSTO:
Clássicos:
- Concertos da Juventude em Cartaz No Teatro Odylo Costa Filho, na UERJ (sáb)
- Abilene Christian University Wind Ensemble (Women's Glee Club). Na Igreja da Candelária (sáb) e no Teatro Municipal de Niterói (2ª)
- "Série "Música é vida". Sessão comentada de DVDs. Na Modern Sound (sáb)
INTERATIVIDADE:
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COISAS INTERESSANTES / CURIOSAS
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Tudo Customizável
Na busca pela originalidade, a customização invadiu roupas, móveis, joias e agora a mente de papais que querem eternizar “a arte” de seus filhotes.
Colcha lúdica – A Oba!, em Ipanema (Tel.: 2529-8194), cria colchas personalizáveis – ideia é das arquitetas Leila Bittencourt e Fernanda Casagrande. Basta chegar lá com o desenho: o da foto foi feito por um menino de 8 anos. Os preços variam de acordo com tamanho, o formato e as cores do desenho.
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Tapete único – O setor de decoração também entrou nessa. Na Santa Mônica, na Barra (tel.: 3328-8927), o desenho do pimpolho vai para o tapete da casa ou do escritório, feito nas medidas e formato determinados pelo cliente, que também pode escolher as cores dentre as 70 opções da cartela da marca. O preço varia de acordo com as escolhas.
FONTE: Revista de Domingo (JB)
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Vilma Goulart
Blog INFORMAÇÃO DE PRIMEIRA
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Vilma, os políticos e os empresários adoram uma crise. Aí é que surgem as oportunidades. Temporal, seca, raio, terremoto, neve...ops, aqui não neva, mas cortam o royalte e o cara chora o petróleo derramado... Tadinho dele. O outro construiu a Cidade Sem Música por mais de 500 milhões e ninguém chorou por isso, claro, mais uma oportunidade...
ResponderExcluirOla ainda esta chorando????? BÚÚÁÁÁ.........
ResponderExcluirEu acho o seguinte com todo o dinheiro q tinha o RJ esta uma porcaria imagina sem ele????
Eu acho que o petróleo é do país e todos teem direito a ele....a roubalheira ficou mais democrática agora...e o Cabral já devia ter muitos planos com essa grana e todos os ladrões da política...o lado bom é que talvês agora ele sue mais a camisa mostrando ser um governador de verdade....quem sabe????O neg´cio é esperar e ir temperando a pizza com o pré sal ....
O que houve quarta feira?
ResponderExcluirInformação de Primeira não só dá dicas sobre o fim de semana, mas também sobre a semana e lamenta não ter conseguido informar, com precisão, o que estava programado para quarta feira à tarde no centro e o que aconteceu.
Afora um engarrafamento de fazer inveja a São Paulo, tivemos o quê? Um show? Uma festa? Ou um passeio gratuito de cidadãos de vários municípios do Estado ao centro do Rio, com lanche incluído? Um ponto facultativo em
homenagem ao dia do consumidor? Não... descobrimos que foi um protesto conclamado pelo governador pelo que ele chamou de "covardia contra o Rio de Janeiro", que seria a proposta dos deputados Ibsen Pinheiro (PMDB-RS),
Humberto Souto (PPS-RS) e Marcelo Castro (PMDB-PI), em favor de uma distribuição mais igualitária dos royalties do petróleo.
Difícil de entender, mas aparentemente era isso e parecia uma outra coisa, inclusive porque o prefeito, aliado nessa cruzada do governador, discursou dizendo que não ia discursar porque a hora era de festa!?!?!! De
festa?!!?!... Mas, outro dia era de choro?!?!? Assim, nossos governantes nos deixam confusos, ora!?!?!
Especialistas mostram que a divisão dos royalties é uma questão complexa, pelo que apuramos, mas poucos têm dúvida que os recursos do subsolo são da União, não de nenhum Estado ou Município em particular e, os royalties que proporcionam distribuídos de maneira igualitária, como pensaram os deputados acima, podem muito bem ajudar a combater as enormes desigualdades regionais do Brasil, ventualmente até ajudando o Rio de Janeiro a diminuir seu "inchaço" populacional. Mas isso não vem ao casopara o governador e toda a troupe que montou para defender sua posição.