16 maio, 2008

Aterro e Santos Dumont: mil e uma utilidades + programa de paulista no Rio

O Aterro do Flamengo, no meu entender, é um dos espaços mais diversificados em freqüência da Zona Sul carioca e uma verdadeira caixinha de surpresas. Lá você encontra de tudo: os aficcionados do aeromodelismo e automodelismo; massagistas; dezenas de maritacas voando pra lá e pra cá, um trecho de praias freqüentado só por travestis, perto da Marina da Glória; praticantes de artes marciais no gramado perto do MAM, japoneses da terceira idade praticando o gateball (acho que é este o nome do esporte que praticam), quadras de tênis, basquete (nestas ficam grupos de cerca de 5 homens ou rapazes tentando, em cada quadra, emplacar uma cesta), pista de skate etc etc etc.

Aos domingos, o Aterro fecha suas pistas para os carros, se transformando, assim, na melhor opção para os ciclistas, que, ao contrário das estreitas ciclovias de outras praias do Rio, têm um espaço enoooooorrrme para dar suas pedaladas.


Minha sugestão é que depois de ter praticado algum exercício por lá, a pessoa vá descansar ou ler um livro no deck que fica perto do Porcão (foto). Ou então faça uma massagem com um dos inúmeros profissionais espalhados ao longo do parque. Que tal com um que só faça massagem nas costas? Não estranhe: é isso mesmo.

Em seguida, indico um programa de paulista que no Rio de Janeiro vira uma delícia: ver os aviões decolando na cabeceira da pista do Aeroporto Santos Dumont. É simplesmente emocionante ver as aeronaves decolarem bem de perto e ouvir o barulho que fazem na hora de levantar vôo! Apesar do barulho, a ciclovia que circunda a cabeceira da pista – e que termina na Escola Naval – é um dos lugares mais silenciosos que eu conheço, e com uma vista divina da Baía de Guanabara, do Pão de Açúcar e da Fortaleza de Santa Cruz.

Assim como eu, tem gente chegada a este tipo de programa: eles levam cadeirinha e tudo para ficar sentados apreciando a vista e esperando as decolagens. A maioria é composta de ciclistas que resolvem esticar o trajeto até lá.

Cheguei a comentar sobre este “passeio” com algumas pessoas e fiquei surpresa de constatar que tem gente nem sabe onde fica a cabeceira da pista. Por isso, fiz questão de escrever este post para plagiar um velho slogan da Rede Globo de comemoração das passagens de ano: “invente, tente, faça algo diferente!” Nem que, a princípio seja um “programa de índio” como esse (rss). Você pode se surpreender.

De quebra, almoce no Barmam (foto), um bistrô em frente ao espelho d’água e jardins do MAM, que serve um quiche com salada bom e barato.

Bom programa!

Veja alguns vídeos de decolagem e pouso no Youtube:

Decolagem
http://www.youtube.com/watch?v=lRxI7IKe1xc&feature=related

Decolagem vista da cabine do piloto:
http://www.youtube.com/watch?v=-d_5A-bWNRY

Pouso:
http://www.youtube.com/watch?v=FH_1JjS1erQ


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Um comentário:

  1. Oi Vilma,
    Eu caminho diariamente no Aterro, só que até a pracinha logo após o monumento a Estácio de Sá, já que moro em Botafogo. Tenho muita vontade de que alguém resolva fazer passeios por lá, com um botânico que vá nos mostrando as diversas árvores por lá encontradas. Será o mááááximo ! ! ! ! De repente você pode agitar isso. um abraço
    Dôra
    dora70chaves@mls.com.br

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